Você sabia que existem farmácias que estão pagando até R$4 mil mensais a mais em impostos? É isso mesmo. Mas, por que será que isso acontece? Em grande parte é por causa da classificação fiscal incorreta de produtos, o que resulta no pagamento de imposto indevido em farmácias.
No Brasil, o pagamento de impostos é uma obrigação de todos os cidadãos, e com as empresas não é diferente.
Dessa forma, cada empresa é classificada de acordo com a sua atividade econômica e, por meio do seu faturamento, ela é enquadrada em um determinado regime tributário. É através desse regime que são designados os tributos para farmácias.
No entanto, por que então as farmácias estão pagando mais impostos do que deveriam? Entenda mais logo abaixo.
Classificação fiscal incorreta dos produtos
O primeiro ponto é muito simples de entender. Na verdade, o empresário de farmácia está muito ocupado com as suas atribuições, como compra e venda de mercadorias, e também com as operações de loja. Diante disso, ele acaba não se preocupando devidamente – ou mesmo pela falta de tempo – em entender as regras tributárias e fazer o controle tributário de farmácias.
Normalmente, a origem de pagamentos indevidos de impostos está na entrada de mercadorias. Isso porque quando o empresário de farmácia recebe seus produtos, ele deve dar entrada com a classificação NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) correta.
Falta de assessoria contábil
Além disso, quando o empresário recebe as mercadorias – vindas 99% de distribuidoras farmacêuticas – na nota fiscal de compra já vem a classificação feita pela própria distribuidora – e, muitas vezes, por negligência ou falta de conhecimento, essa classificação acaba vindo de forma incorreta.
O empresário, por sua vez, muitas vezes também não tem uma equipe preparada para fazer uma análise crítica na entrada da nota, assim acaba colocando em seu cadastro de produtos informações erradas.
Todos os produtos comercializados no Brasil, independente do segmento, possuem uma NCM e é por meio dela que todos os tributos estão vinculados, como PIS, Confins, IPI, entre outros.
Portanto, se você tem uma NCM incorreta relacionada a um produto, certamente ele será calculado indevidamente na hora da tributação dos impostos.
E é justamente esses aspectos na incompatibilidade do NCM que acabam gerando valores a mais ou a menos de impostos, fazendo com que farmácias do varejo paguem R$4 mil mensais a mais em impostos – dinheiro que poderia ser investido em outras ações mais efetivas para o desenvolvimento do negócio.
Por isso, para evitar o pagamento de impostos indevidos em farmácias e ter um controle tributário mais eficiente e livre de erros, a melhor solução é contar com uma assessoria contábil que possa respaldar o empresário em todas essas questões.