Um debate super aquecido em torno deste assunto está rolando atualmente. Pedir ou não o CPF do cliente no momento da compra nas farmácias virou uma questão a ser discutida entre a Autoridade Nacional de Proteção de Dados e o varejo farmacêutico.

O motivo é a famosa LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Você já ouviu falar nela?

CPF do Cliente: Entendendo a LGPD:

A LGPD é uma lei que visa dar mais segurança para as pessoas sobre suas informações pessoais. A lei estabelece que as empresas e organizações precisam pedir permissão antes de coletar, armazenar ou usar os dados pessoais das pessoas. Além disso, elas também devem explicar claramente onde e como vão usar essas informações.

Devido a grandes divergências de opiniões sobre pedir ou não o CPF do cliente, existe um robusto debate em transição.

De um lado temos o varejo farmacêutico que defende a necessidade de coletar tais informações para cumprir obrigações regulatórias, garantir transparência e auxiliar nas estratégias de relacionamento com o consumidor.

Os empresários responsáveis por grandes redes estão preocupados em não poder mais continuar identificando seus clientes corretamente e assim não atendê-los plenamente.

Em contrapartida, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados)  aponta que existem falhas neste processo, colocando em risco a transparência e aumentando a coleta excessiva de dados pessoais.

Tantos debates têm gerado uma dificuldade de chegar a uma decisão, colocando em questionamento qual é o real papel da ANPD em relação ao setor farmacêutico.

A privacidade é um direito fundamental, mas também é importante garantir o acesso aos medicamentos de forma segura e eficiente. 

É fundamental que as entidades representativas do setor e a ANPD dialoguem e encontrem soluções que atendam às necessidades de todas as partes envolvidas.

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